quarta-feira, 14 de maio de 2008

Some things never change.

Mais uma noite de insônia. Em cima da (imensa) cama: dois livros (re)lidos, 3 revistas (re)folheadas, agenda com os compromissos de hoje ticados de ok e os de amanhã ainda por fazer, latinha de Vick (vício noturno), bolsa de água quente nas costas e CINCO travesseiros. Na mão, uma xícara de chá.
Acabadas as leituras, deixo o remoto ser o controle do momento (sim, a tv estava esse tempo todo ligada, na esperança de me fazer sentir menos só). Na TV a cabo, filmes de violência, drama e fornicação - temas nada indicados na fragilidade em que me encontro - desenhos e "êmetêvê". Só me resta assistir ao Jô. Me deparo com a figura bizarra de Rogério Skylab.
A primeira vez que ouvi falar dele também foi no Jô, e o que me chamou a atenção nele, além da figura freak que é, foi a estética trash e o humor negro do trabalho dele. Um cara simples, esquisito, sem pretensões maiores na música, enfim, ordinary person.

Anos se passaram e ali estava o sujeito novamente, ainda bizarro, envelhecido pacas, lançando o 8º cd (alguém compra isso, gente??) com composições trash que beiram o ridículo - e por isso mesmo, engraçadas. Anos se passaram e ali estava eu, ainda com insônia, com a mesma mania de travesseiros e vick, tentando distrair a cabeça com superficialidades para conseguir dormir. Enfim, ordinary people.

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